São empresas buscando corte de gastos, redução de custos, ou simplesmente enxugando o quadro funcional. E o número só tende a aumentar, já que pesquisas apontam que a cada cinco desempregados no mundo, em 2016, um será brasileiro.
O problema é que e atrelado a isso, muitas vezes vem o processo trabalhista. De acordo com a Justiça do Trabalho, dos cerca de 200 mil processos cadastrados no Tribunal Superior do Trabalho, mais de um quarto destes se referem a honorários (35.785 por horas extras e 21.570 por intervalo intrajornada). Um número bastante alto para um país com exigências e leis trabalhistas rigorosas e fiscalização constante.
O que fazer para evitar um processo?
Nestas épocas a prevenção ainda é a melhor saída. De acordo com o Juiz do Trabalho Leonardo Frederico Fischer, é preciso estar atento a detalhes que melhoram essa relação entre empresário e trabalhador e que podem evitar futuras ações judiciais. Dentre elas o cartão ponto, as horas extras, o banco de horas, transporte, benefícios, testemunhos, provas documentais, possibilidade de negociações e analises de riscos, entre eles acidentes de trabalho e exames admissionais. São fatores pequenos, mas que se levados em consideração, podem fazer uma grande diferença na hora de demitir.
Por onde começar?
Uma das primeiras ações a serem tomadas é verificar se a sua empresa já está adequada à Portaria 1510 do Ministério do Trabalho e Emprego que homologa e valida as marcações de ponto. Para verificar se a sua empresa já está adequada às normas, Clique aqui e baixe um checklist.
Rua João André Zago, 377 - São Jorge
São Miguel do Oeste (SC)
89900-000